21 de jan. de 2015

O Rei está nu.

Oi!!!

   Gosto daquela história que dois alfaiates enganam o Rei dizendo que só os inteligentes conseguem ver a roupa que eles estão costurando, e tanto o rei como seus súditos fingem vê-la para não passarem por ignorantes. Desta história se pode tirar vária lições; sobre soberba, bajulação, ignorância, esperteza, malandragem, vaidade, entre outras tantas possíveis. Mas gostaria de falar sobre algo um pouco diferente, a nudez do Rei em si.



   Ser Rei não é fácil. Primeiro porque você tem que tomar todas as decisões. Sempre há a ajuda dos ministros e bispos, mas no final a decisão é sua. É para o resto de sua vida. Sim o cargo de Rei é vitalício. Tem que deixar descendentes, afinal, sua linhagem e seu legado têm que ter continuidade. Ou seja, mesmo nu, não perde a majestade. Sua cabeça continua com a coroa. Ela ignora o homem que existe sob ela. Mesmo ele existindo.

   Meu questionamento hoje parte desse princípio: o rei não tem escolha, é seu destino. Está fadado a isso. Mas pessoas comuns, como eu e você, não. Contudo criamos coroas que não nos pertencem e acreditamos fielmente que ela está sobre nossas cabeças. E desfilamos pelas ruas exibindo a todos a opulência que cravejamos com pedras preciosas em puro ouro. E todos a veem. Pois só os ignorantes veem. Enquanto isso o homem ignorado caminha carregando esse fardo que não lhe pertence.

   Sidnei Akiyoshi

8 de jan. de 2015

Escrever: uma necessidade.

   Oi!!!

   Começo 2015 com uma necessidade: escrever. Como dizia F. Scott Fotzgerald : "You don't write because you want to say something, you write because you have something to say.". Pois é, preciso escrever. Isso me faz bem. Isso me faz pensar. Isso me faz refletir.

   Esse será um ano atribulado para mim. É o ano do início de muitas coisas que farei nessa próxima década. Sim, eu faço planejamentos para 1, 5 e 10 anos. Como acabei meu planejamento da última década com saldo bastante positivo, essa próxima promete ser melhor. Mas como as demais postagens deste blog, isso não é um diário. É uma externalização de questionamentos sobre a vida cotidiana, contudo, caótica.


                                                    Cavalo de Atenas

   Eu particularmente prefiro externalizar tudo isso em imagens, pois para quem não sabe sou artista plástico, mas na dificuldade tempo-espacial que estou no momento esta é a expressão artística mais apropriada, tanto pelo veículo (escrita) como pelo gosto. Mas enfim, isso é só um oi. E para dizer que as postagens voltam quinzenalmente, sempre dia 07 e dia 21. Ok, esse primeiro está atrasado. Mas volte aqui sempre, até mais. 

Sidnei Akiyoshi