6 de jan. de 2014

Ilha.

Oi!!!

   Começando o ano de 2014. Depois de uma pequena pausa de fim de ano voltamos com um pouco de filosofia de esquina para aqueles que vivem num rodovia.

   Quero retomar um pouco sobre o que é esse blog. Escrever sobre contemporaneidade. Mais especificamente, sobre o ser humano na contemporaneidade. Pois acredito que as pessoas insistem em acreditar que estão numa modernidade, ou seja, aquilo que se viva antes da segunda guerra mundial. Onde estavam aterrados com as primeiras guerras do século XX mas desejando que tudo ficasse como sempre foi, sem saber que tudo aquilo iria resultar nos horrores que foi a segunda guerra mundial. Passadas algumas décadas de silêncio/luto o ser humano achou que deveria mudar o paradigma do que é o ser humano. E tudo, principalmente as artes, culminaram com aquilo que foi o ano de 1968; paz, amor e revoluções sociais. E de puro moralismo passamos a uma certa libertinagem (social e moral) travestida de liberdade. E toda esta liberdade veio num crescente até chegarmos naquilo que acredito que seja a mais libertadora: a informação.



   Mas liberdade demais gera medo. E todos tentam viver suas liberdades individuais como uma piscina no meio de um lago sujo. Tudo até pode parecer normal, mas basta um gota a mais para que tudo se contamine. Portanto você até pode viver por um tempo em plácidas águas, mas chegará o momento em que o lodo chegará e todos terão que aprender a viver no barro num salve-se quem puder. Não há a necessidade de revivermos a segunda grande guerra, basta entendermos que o que para uns é piscina, para outros é água potável. E quando essas percepções de realidade mudarem talvez tenhamos as condições necessárias de voltarmos a sermos humanos num sentido mais platônico e menos hobbesiano.

   Sim, ainda acho que há esperança, e ela está nas artes. Mas cada vez mais as pessoas entendem menos. Até que uma nova Helena seja raptada, e o resto, vire história.

   Sidnei Akiyoshi

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