20 de mai. de 2013

Cartas.

Oi!!!

   Hoje pensei muito sobre o que escrever aqui no blog, e nada vinha à mente. Nada que eu quisesse escrever, obviamente. Olhando para minha escrivaninha, pensei: se fosse uma carta não estaria nesse dilema, sempre há o que dizer numa carta. Nisso lembrei do projeto que ora eu me empenho mais, ora deixo um pouco de lado, mas nunca abandono; os "Amigos de papel". É assim que chamo as pessoas com quem troco correspondências (sim, cartas escritas à mão e enviadas pelo correio), tinha até umas regras; por exemplo: não escrever mais do que uma folha por carta. Isso é bom pois leva a mandar mais cartas; quando não tiver nada para escrever, mande três palavras de presente (isso eu sempre faço), afinal mais do o conteúdo, o receber uma carta é algo tão bom, tão bom, que devia fazer parte da cesta-básica para uma vida feliz.
   Tenho guardada mais de uma centena delas. Sim, troquei muitas cartas já. Meus amigos até ficam com vergonha de me responder pois uso meus rascunhos de desenhos como papel, e sempre têm um toque artístico nelas, mas é para que o prazer em ler seja ampliado e o desejo em responder mais ainda. Vou ressaltar aqui, receber uma carta escrita à mão de alguém querido seu é uma experiência única, em tempos contemporâneos repletos de tecnologias imediatistas soa como encontrar o bilhete premiado no chocolate Wonka.
   Experimente isso, troque cartas com alguém. Você verá que o que digo é a mais pura verdade. Mas deixa eu ir, ainda tenho umas cartas para escrever.

   E sim, eu tenho pena, tenho tinteiro, variados papéis de carta, cera de lacre, só falto um sinete (aceito presentes).

Sidnei Akiyoshi

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