Hoje começo o primeiro de dez postagens sobre o pós-quarenta. Tentar colocar aqui um pouco do que aprendi e outro pouco do que espero.
Começando com esse conceito japonês: Kintsukuroi:
E aí vem a reflexão: o que é tão valioso na vida que mesmo quando quebrado merece ser reconstituído? A família? A amizade? As posses? O conhecimento? A honestidade? O caráter? Não posso deixar de reafirmar aqui que esse blog fala sobre contemporaneidade, ou seja, sobre o que estamos vivendo, mesmo que não entendamos direito o que se passa. Eu diria que a liberdade é nosso bem mais valioso. E não a liberdade stricto senso, mas a existencial. Estamos amarrados em inúmeras regras sociais que nem nos damos contas. Regras que decidem o que é uma família, como conquistar amigos, o que ter ou não ter, o que aprender, como se comportar, e por aí vai. Não que devamos criar uma anarquia e sair fazendo o que der na veneta, mas construir sua vida de acordo com aquilo que você acredita, mantendo um caráter reto. Pois sem caráter, a tendência é fazer pelo caminho mais proveitoso para si independente de terceiros.
Assim, com livres escolhas, fica mais fácil encontrar os caminhos que levam a sua verdade. Consequentemente, a uma vida livre e mais perto da felicidade.
Sidnei Akiyoshi.
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