6 de dez. de 2013

2. O corpo padece.

Oi!!!

   Seguindo os posts sobre o pós 40, vamos falar sobre algo bem palpável. O corpo.

   2. O corpo.

   Sim, o primeiro a sentir que os 40 anos chegaram é o corpo. Você olha no espelho e vê algumas rugas que não haviam, os primeiro cabelos grisalhos começa a aparecer, no meu caso já tenho desde os 30, mas agora estão começando a ganhar visibilidade, o que eu acho bem charmoso. Você aperta sua pela e ela começa a te mostrar o envelhecimento. Mas é no físico que aparecem os principais sinais. Antes você virava a noite, bebia todas e no dia seguinte bebia uma coca e um café e já tava novo, agora você fica uns dois dias se prometendo que nunca mais fará isso novamente, pois fica dias como um zumbi. Os exercícios também, antes você podia ficar semanas sem jogar bola, ia para uma chácara jogava o fim de semana todo e tudo bem. Hoje, se ficar sem a prática contínua de exercícios, uma corridinha já é motivo para dias seguidos de dor e paracetamol. Aqueles dias na praia sob o sol sem proteção também começar a dar o ar da graça, manchinhas na pele começam a pipocar, tímidas, mas você já sabe onde vão parar.



   Na antiguidade a barba era o sinal de que você efetivamente já era um homem adulto. Eu tenho pouca, mas só recentemente meu bigodinho ganhou forma. E apesar do modismo de barbados dos anos 10, é um sinal visível da maturidade (tá é preguiça mesmo de fazer todo dia). Mas é um período em que você para de pensar em pintar o cabelo de vermelho, de comprar roupas que o pessoal de 20 está usando e que comer o cachorro-quente da esquina já não é tão legal assim.

   Enfim, seu corpo precisa de outras coisas, um exercício menos puxado, mais eficiente e mais prazeroso, menos drogas (lícitas e ilícitas), ou melhor, outras drogas (comprimidos, pomadas, loções, etc), uma recauchutagem no que for preciso e por fim novos acessórios, pois você tá ficando velho mas não necessariamente menos estiloso. E claro, uma rotina com coisas que só a idade trás, como boas leituras, bons vinhos, bons passeios, boas conversas, boas trepadas, boas novas histórias, pois não saber como chegou em casa depois de uma noitada, já é meio batida.

Até mais.

Sidnei akiyoshi.

Nenhum comentário: