11 de jul. de 2013

Continuidade

Oi!!!

   Já falei aqui sobre aceitar os próprios erros. Isso é bom e resolve boa parte dos problemas, pois ou você aceita o erro e resolve ou aceita que ele é irremediável e desencana. Lembrando que para resolver algo existem dezenas de maneiras, desde o pega e faz até o manda fazer.

   Aceitei que tenho erro de continuidade. Como nos filmes, em que o personagem principal sai de casa com uma camisa branca e aparece logo em seguida com uma vermelha (no caso não era um filme tipo walking dead), então entendemos que em algum momento houve a troca e nós observadores do filme não fomos informados. Pois eu tenho isso.



   Em empreendedorismo isso se chama perder o foco, mudar o rumo, desviar de objetivos, mas no linguajar popular podemos dizer que é o famoso: começa mas não termina. Eu diria sim e não, pois olhando de pertinho parece caótico, mas no macro até que faz sentido. É que quando olhamos de forma mais administrativa as metas parecem não fazer sentido, pois em geral na minha vida elas não são mensuráveis. Por exemplo: ter um carro é algo mensurável, ele custa tanto para comprar e tanto para manter, bem simples de entender. Agora quando falamos em conhecimento... começa a complicar. Internet exemplifica bem isso, você começa procurando qual tipo de incenso é bom para concentração e acaba lendo sobre a confecção de turíbulos na Idade Média. Pois uma coisa puxa a outra e quando se vê está tudo entrelaçado. E isso se comprova fazendo um simples "mind map": aprender inglês - mestrado - artes plásticas - literatura - contar histórias (em inglês?).

   Estou pensando em mensurar esse conhecimento. Só assim deixarei de perder a continuidade. E como vou começar a lecionar, refleti que uma das formas de medir se aprendeu é se sabe passar esse conhecimento. Talvez não seja o melhor método, talvez eu precise de uns 200 anos ou talvez eu compre uma camisa vermelha. Vamos ver a continuidade disso. Com certeza não virá o Oscar de melhor figurino, mas é bem provável que venha o de melhor roteiro original.

Sidnei Akiyoshi

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